13 de ago. de 2010
MEU COMPANHEIRO É UMA CRIANÇA GRANDE(SÍNDROME DE PETER PAN)
Aconselho a leitura deste livro, Já o li, e adorei,e quem quiser esta ai o link para baixa-lo
http://files6.com/livro_sindrome_de_pete…
por Fernando Torres
Peter Pan, o menino que não queria crescer, abarcou uma legião de seguidores em pleno século 21. São os “tios”, trintões e quarentões que ainda dependem dos pais, agem e se vestem como adolescentes, dedicam horas consideráveis à academia, adiam eternamente as responsabilidades (o casamento é uma delas), nunca param em um emprego e escondem a idade verdadeira a sete chaves. Soa familiar?
Esses eternos adolescentes sofrem da Síndrome de Peter Pan, um transtorno no qual as pessoas se recusam a aceitar sua idade real. “Eles têm uma visão distorcida do que é ‘normal’ para a sua idade e não conseguem cogitar a hipótese de assumir as obrigações da vida adulta”, explica a psicóloga Neila Costa. O resultado é um adulto imaturo, narcisista, egoísta e irresponsável – um menino em corpo de homem.
O problema da Síndrome de Peter Pan não é o envelhecimento físico (apesar de esta também ser uma luta da sociedade atual, como mostra o quadro ao lado). No caso da Síndrome, a dificuldade é de amadurecimento pessoal, em vários níveis psicológicos. “Na verdade, o lado moleque desse indivíduo revela a sua insegurança e o seu temor para lidar com situações que exijam maturidade” denuncia Neila.
HOMEM-MENINO
A rigor, a Síndrome de Peter Pan é predominante no sexo masculino. Apesar de não haver uma resposta universal para isso, entende-se que, por motivos biológicos, a mulher amadurece naturalmente mais cedo. O córtex pré-frontal das meninas, por exemplo, sai na frente em relação ao dos meninos. Por isso, elas conseguem desenvolver mais cedo o raciocínio abstrato e o controle dos impulsos. Com uma fase de amadurecimento mais tardia, o tempo possibilita ao menino “escolher”, por assim dizer, adiar essa etapa, o que leva ao desenvolvimento da Síndrome na construção de sua personalidade.
No entanto, a educação familiar e o contexto em que esse garoto viveu com certeza irão influenciar. “Uma mãe superprotetora, por exemplo, pode fortalecer essa tendência”, aponta a psicóloga Neila. Constatação óbvia: por trás de um homem-menino, é bem provável que haja uma mãe, que continua arrumando o seu quarto, dando palpite nas suas relações amorosas e ajudando-o financeiramente.
Se os homens são os “meninões” por excelência, são as mulheres que sofrem com isso – afinal, são elas que vão lidar com um parceiro infantilizado, que não está nem aí para o próprio comportamento. Mas, em geral, basta um rostinho bonito, um sorriso doce e uma dose de charme para Wendy cair na lábia de Peter Pan e voar com ele para a Terra do Nunca. Tudo vai bem, até ele resolver brincar de Capitão Gancho.
A armadilha se torna mais perigosa, se essa Wendy é, na verdade, uma Cinderela. É que, entre as mulheres, a tendência é o desenvolvimento do Complexo de Cinderela. Nessa síndrome, a mulher cresce acreditando na ilusão de que irá encontrar um príncipe encantado: o homem perfeito. Imagine a confusão se ela decide que esse parceiro irresistível é o Peter.
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ResponderExcluirParabéns a Sandra e Mirinha. O temas do blog é muito bom, a valorização da mulher....é nós precisamos disso, num mundo ainda tão machista.
Bem , adorei o blog e covido-as a virem ao meu humilde blog para uma visita. Beijos.Estarei sempre por aqui!