"Pra Descrever Uma Mulher Não É Do Jeito Que Quiser Primeiro Tem Que Ser Sensível Se Não É Impossível Quem Vê Por Fora Não Vai Ver Por Dentro O Que Ela É É Um Risco Tentar Resumir Mulher De Um Lado É Corpo E Sedução Do Outro Força E Coração É Fera E Sabe Machucar Mas É Primeira A Te Curar Sempre Faz O Que Bem Quer Ninguém Pode Impedir E Assim Começo A Definir Mulher Mulher, Entre Tudo Que Existe É Principal Pra Você Gerar A Vida É Natural Esse É O Mundo Da Mulher Mulher, Que A Divina Natureza Fez Surgir A Mais Linda Obra Prima Que Alguém Já Viu Assim Nasceu A Mulher Nas Mãos De Deus Por Mais Que Um Homem Possa Ter Sem Ela Não Dá Pra Viver Às Vezes Pede Proteção Pra Ter Um Pouco De Atenção Se Finge Ser Tão Frágil Mas Domina Quem Quiser Pois Ninguém Pode Definir Mulher ( SANDRA E MIRINHA)


24 de ago. de 2010

...è por que ela creceu e não percebemos.


E chega o dia em que ela cresceu. Esplendorosa, bela,adulta e enevitável.!
Cresceu de nossos braços por mais que a carregamos e ninamos, por mais que seja(pra nós) uma criança,um bebê num sono pesado num carrinho no canto da casa.Bochechas rosadas, olhos claros que viajavam desde pequenina para dentro do mundo.
Doce como um canto que embala,
Forte como a rocha cravada ao chão.
E então, saiu do colo, abriu os braços como quem abraça o mundo,numa coragem sem medida,numa angústia que só a partida poderá dizer.
Ah! pobre de nós que a vemos caminhando tão rapidamente para a vida adulta.E nada podemos fazer.
Só a certeza de estarmos juntos em pensamento,na torcida enlouquecida de que seus horizontes hão de se expandir, e será feliz.
Net, telefone,cartas escritas,fotos,webcans,passagens de ida e volta é o que carregamos agora,na certeza de sabermos que distante estará só seu cheirinho de bebê que ela exala.
Vá, minha princesa de olhos claros e pele rosada.
Ganhe o mundo,deixe de engatinhar,e quando voltar nos ensine a sermos forte o suficientes para encararmos a vida.
Esta é a maior lição que vc nos deu: Saber o que quer, por que quer, e seguir.
Seja tudo que queiras ser, mas principalmente, sejas feliz.....
Com amor,sem medidas...
Tia Sandra.

DANÇA NA IDADE ADULTA

   


Dança na idade adulta. Imagine uma atividade física capaz de deixar você em forma e trabalhar a consciência corporal sem ser maçante ou repetitiva. A dança, antes restrita a crianças e profissionais, vem conquistando uma parcela da população que busca uma forma de fugir do estresse e, de quebra, perder os quilinhos a mais. Balé, jazz, sapateado, dança de salão, contemporânea e do ventre: diante de tantas opções, a parte mais difícil vai ser escolher uma só.

Antes de tudo, o fundamental é entender que não existe idade para dar os primeiros passos, como garante Zélia Monteiro, professora do curso de Comunicação das Artes do Corpo da PUC de São Paulo. "É possível, sim, começar a dança na idade adulta. É claro que não para ser um bailarino clássico. Se for esse o objetivo, o ideal é que comece ainda quando criança, época em que a flexibilidade é maior. No entanto, como um exercício de alinhamento do corpo, não tem idade limite", explica.

relacionamentos


Quando nos relacionamos com alguém estamos na verdade trocando com o outro. Trocamos carinho, contato, palavras, experiências, afeto. Trocamos também energia, formando vínculos ou ganchos invisíveis com o outro. Um relacionamento é feito por duas pessoas que criam uma energia única e moldam a relação. Mas antes disso acontecer, existe algo importante que devemos tomar consciência: atraímos para a nossa vida pessoas com energias compatíveis com a nossa. Aliás, assim é com tudo na vida. Funcionamos como um rádio que, ao sintonizar determinada frequência, toca certa música.

As coisas que acontecem em nossa vida, nós atraímos. O mesmo vale para as nossas relações. Isso fica fácil notar quando observamos atentamente o perfil de todos aqueles com quem já nos relacionamos e identificamos traços comuns. Ou quando olhamos com sinceridade para as crenças que temos sobre relacionamento e amor e vemos que de fato nossas relações afetivas estão em sintonia com elas. Por isso, se estamos infelizes por atrair sempre o mesmo tipo de relação ou por não termos sorte nesta área, o primeiro passo é sempre olhar para si mesma.

Veja quais crenças e pensamentos que alimenta em relação ao amor e as relações e o que gostaria de fato de atrair para você. Tenha certeza que muito ou quase tudo de suas relações está baseado nesse sistema de crenças que possui. Além disso, deve prestar mais atenção em si mesma, suas necessidades, desejos, vontades e ser muito sincera ao fazer isso, para que perceba que sinais são emitidos para o universo e o que recebe de volta.

Há também a necessidade de perceber o valor que dá a si mesma. Isso sem dúvida interfere nos relacionamentos que atrai. Com certeza quem tem maior autoestima atrai pessoas mais dispostas a amá-la e oferecer amor e afeto.

Vínculos e sintonia


Estabelecido o relacionamento, fortalecemos os vínculos e ganchos que nos atraíram ao captar a sintonia e frequência do outro. Além destes iniciais, vamos formando outros ganchos que ficam mais fortes conforme o tempo passa. Alguns são positivos, outros negativos. Alguns são mentais, ligados ao que pensamos e achamos sobre o outro e o outro de nós. Outros são emocionais, estão relacionados ao que sentimos pelo outro e o que o outro sente por nós. Todos estes ganchos influenciam na relação e também em nós e em nossa vida como um todo.

Estamos ligados ao outro por fios invisíveis que nos ligam e nos influenciam. Ruppet Sheldrake chama estes fios de elásticos e mostra em seus estudos que uma pequena mudança em um lado reflete muito no outro. Ele diz, por exemplo, que a telepatia entre casais tem a ver com esses elásticos que conectam as duas pessoas. Um de seus exemplos é que quando algo de ruim acontece com uma das pessoas, se o vínculo é forte o outro sente ainda que à distância.

O mesmo vale para tudo que enviamos diretamente para o outro, que pode captar vibrações de amor, de raiva ou de qualquer outro sentimento ou pensamento que temos a seu respeito. Assim, muitas das ações de um podem ser reações às energias enviadas pelo outro. Isso significa que, quando desejamos uma mudança em nosso relacionamento, em geral basta mudarmos nossa vibração, nossas crenças, nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Automaticamente o outro tende a mudar.

Quando a sintonia deixa de existir, o outro pode simplesmente se afastar. Se isso acontece é porque não há mais ressonância, tampouco sentimentos ou vínculos fortes que unam os dois. É comum, por exemplo, que em um trabalho de autoconhecimento as relações passem por mudanças. Isso é uma consequência de um processo individual, que altera o vínculo energético e reflete na relação. Assim, uma relação pode se fortalecer ou se desfazer quando um dos dois decide mudar.

Mas o fato é que quanto mais em sintonia com nossa própria essência estivermos e quanto mais gostarmos de nós mesmos, certamente atrairemos relações mais saudáveis e que tornam nossa vida muito mais feliz. Por isso, o caminho para um relacionamento melhor deve sempre começar por uma autoavaliação muito sincera e consciente, que vise

celulite


Quando o assunto é celulite, todo mundo vira cientista: as pessoas têm sempre na ponta da língua uma teoria para explicar os furinhos na pele. Algumas, aparentemente mirabolantes, são verdadeiras. Outras, supostamente científicas, não passam de crendices. Beber bastante água ajuda a eliminar o problema? Só mulheres acima do peso são atingidas? Sucos de fruta são um remédio eficaz? Ficar sentada pode piorar a celulite? Roupas apertadas são um agravante?

Para responder essas e outras questões, consultamos especialistas que vão revelar os 30 mitos e verdades sobre o mais conhecido - e temido! - problema feminino.


VERDADE: Beber bastante água é uma arma contra a celulite. Isso é o que dizem os especialistas da Dermage.

MITO: Apenas mulheres acima do peso têm celulite. O problema pode ou não estar associado à obesidade. No entanto, com o aumento do peso, ela aparece mais, já que o aumento das células gordurosas acentua o repuxamento das fibras.

VERDADE:
Bebidas com gás podem contribuir para o surgimento da celulite. Para a dermatologista Roberta Bibas, os refrigerantes contêm muito sódio (inclusive os diet) e, por isso, geram retenção de líquido no organismo, o que produz inchaço e colabora para o aparecimento do problema. Mas há quem discorde. O Dr. Marcelo Bellini, da Clínica Corpo em Evidência, explica que o gás carbônico presente na água com gás, que não contém sódio, não provoca celulite. Caso contrário, não se utilizaria a carboxiterapia para tratamento do mal.

MITO: Pior do que está não fica. Quando o acúmulo de gordura ocorre de forma excessiva, pode comprimir vasos sanguíneos e linfáticos levando à formação de edema (inchaço) e fibrose. Nesta situação, a celulite se torna mais grave, formando áreas endurecidas e nodulares. Em alguns casos, ocorre inflamação e dor local.


VERDADE: Drenagem linfática é um bom remédio. O procedimento ajuda a reduzir a quantidade de líquido entre as células e os septos, reduzindo o edema.


MITO: Os cremes anticelulite penetram profundamente na pele. Roberta Bibas esclarece que a celulite é uma alteração subcutânea, localizada abaixo da pele, na camada de gordura, área onde cremes não conseguem penetrar tão profundamente. "O que vemos é uma melhora na textura da pele. O resultado é uma pele mais hidratada e lisinha, mas os furinhos continuam iguais", acredita a dermatologista.


VERDADE: O Velashape ajuda a amenizar o problema. A dermatologista Roberta Bibas reforça que esse é o primeiro aparelho aprovado pelo FDA para tratamento de celulite. Consiste em uma massagem mecânica aliada à radiofrequência, agindo diretamente na flacidez. O aparelho estimula os fibroblastos a produzirem mais colágeno, reduzindo o tamanho dos adipócitos e melhorando o aspecto de casca de laranja.

MITO: O consumo de sal não interfere no aparecimento das depressões. A nutricionista da rede Mundo Verde, Flávia Morais, afirma que um passo importantíssimo para tratar a celulite é reduzir o consumo de sódio, causador de retenção hídrica, que pode agravar o quadro. Portanto, é aconselhável diminuir o consumo de sal, enlatados, alimentos em conservas, embutidos e alimentos industrializados. Trocar o sal comum pelo sal light, que tem 50% menos sódio em sua composição, é outra alternativa. Na hora de preparar os alimentos, devem-se preferir temperos naturais, como orégano, salsa, cebolinha, manjericão e açafrão que, além de mais sabor, possuem também antioxidantes.

VERDADE: O ácido hialurônico é um agente importante no combate à celulite. A dermatologista Eliandre Costa Palermo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), esclarece que géis como Esthélis e Fortelis, distribuídos no Brasil pela Dermalis, são aplicados nos lugares de irregularidades para preenchimento das depressões da celulite. A aplicação da substância é indicada para inflamação de grau leve a moderado, mas com pequeno número de depressões, mesmo que profundas. Não é recomendado para aquela celulite grau 1, que não forma depressão, nem para a de grau 3, que tem muitas depressões.

MITO: Não adianta fazer esfoliação. Flávia Morais explica que é exatamente o contrário: adianta sim. Para que os cremes de tratamento tenham melhor penetração e efeito, a pele deve ser preparada para recebê-los. Portanto, usar uma bucha vegetal no banho e fazer uma esfoliação uma vez por semana ajuda a reduzir a celulite. Uma dica é misturar farelo de aveia ao azeite de oliva e aplicar na pele, em movimentos suaves e circulares. Essa esfoliação contribuirá para a remoção das células mortas e melhorará a absorção dos cremes de tratamento.

ALMOFADAS

Almofadas
O espírito do dono da casa se traduz nos detalhes. Que tal então unir aquela gostosa sensação de aconchego com uma pitada de bossa? Na sala, na copa, no quarto, no chão. Os ambientes mais especiais do lar doce lar definitivamente merecem belas almofadas. Afinal, nada melhor do que nos refestelarmos com todo o charme do mundo.

Experimente misturar estampas e formatos. Aposte nos modelos bordados com dizeres e frases fofas, nos com fotos de artistas como Marlyn Monroe e Beatles ou nos modelos de formato inusitado como a zebra e o pássaro que podem fazer a maior vista displicentemente jogadas entre as outras. Em tempo: uma combinação de almofadas espalhadas pelo chão é capaz de transformar aquele cantinho esquecido da casa no melhor lugar para uma pausa, bate papo sem pressa ou leitura.

Outra opção é dar vida nova às almofadas antigas. Garimpe tecidos coloridos e de estamparias e padronagens diversas. Daí, basta costurar algumas capas de acordo com o tamanho daquelas almofadas "sem graça" que você tem em casa e pronto (!). Para completar, incremente as novas capas com botões em estilo vintage. O mix de almofadas deixa qualquer ambiente bacaninha toda vida - e é puro charme. Inspire-se!

Terapia Floral para noivas


Terapia floral para noivas A data do casamento pode ser o momento mais esperado de um relacionamento amoroso, mas principalmente para a noiva significa o início de uma longa jornada de preparativos, resoluções e muito estresse. Com tantas coisas para se preocupar, cerimônia, vestido, festa, lua de mel, enxoval e a expectativa de que tudo aconteça de maneira perfeita, é natural que as emoções fiquem um pouco desequilibradas.


As essências florais podem ser de grande ajuda para amenizar e harmonizar esse turbilhão emocional enfrentado durante o período que antecede o casamento, mantendo as noivas tranquilas para que possam curtir cada momento com prazer e alegria, mesmo que aborrecimentos e contratempos apareçam vez ou outra.

Veja AQUI situações em que os florais podem ser úteis


Leia também:

- Florais para a libido - Falta de desejo sexual, apatia, indisposição... Florais podem ajudar!
- Florais contra o ciúmes - Duas essências tratam estados emocionais e podem ajudar você, conheça.
- Florais para bebês - Eles prometem eliminar cólicas, inquietação e ansiedade naturalmente.

Drenagem Linfátic

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Drenagem Linfática
 Inês Machado

Drenagem  é uma técnica  de massagem desenvolvida pelo Terapeuta Vodder, nos anos 30, com o objetivo de tratar afecções crônicas das vias respiratórias superiores.
Percebendo que seus pacientes sofriam de retenção de líquidos e apresentavam alterações nos gânglios linfáticos, Vodder começou tratá-los com massagens que estimulavam seus gânglios. A principal finalidade é esvaziar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática, através de massagens nas vias linfáticas e nos linfonodos. Com a Drenagem Linfática os líquidos entre os tecidos são devolvidos ao sangue pela corrente linfática. Os movimentos são suaves e precisos.
 A Drenagem tem aplicação em vários  tipos de edemas, estimula a regeneração dos tecidos e tem aplicação no tratamento da celulite, pela eliminação de líquidos.

Drenagem Linfática Facial
Com o tempo a pele pode apresentar linhas de expressão, pequenos sulcos, enfraquecimento da musculatura e a Drenagem Linfática Facial,  visa a eliminação de líquidos, regenera os tecidos pré e pós-operatório.
Movimentos suaves de 30 min deixa seu rosto relaxado e você mais tranquila. Tem ação relaxante e tranquilizante. Para rejuvenecimento são necessárias 10 sessões.
Contra-indicação: gestantes e pessoas com tumores e Câncer.

ADOÇÃO


Adotar uma criança é uma decisão muito importante, que quando bem orientada e planejada, traz alegria para pais que não podem ter seus próprios filhos biológicos e para a criança que precisa de uma família. Mas passada essa fase que antecede a adoção, na qual o casal lida com suas dúvidas, incertezas, mitos e preconceitos, logo se deparam com uma difícil questão: quando a criança deverá saber que é adotada?
O quanto antes melhor, mesmo que aparentemente a criança não compreenda o significado das palavras. É importante falar as palavras "adoção", "adotado", "adotivo" porque ela irá escutar e mais tarde entenderá o seu significado. A criança, com o tempo, perguntará de onde ela veio. Os pais devem explicar que ela nasceu de um pai e de uma mãe que não puderam cuidar dela, e que esses são seus "pais de nascimento".
Os pais precisam contar que são os “pais de criação” ou “pais de coração”. Eles devem sempre ser os primeiros a falar com os filhos sobre o assunto da adoção e tentar fazer isso de forma tranqüila, segura e confiante, desde o momento que a criança chega a fazer parte da família.
A experiência mostra que a verdade, de alguma forma, já é sabida pela criança e ela pede essa confirmação o tempo todo, através de atitudes e comportamentos.
Manter a adoção como segredo por toda vida é muito difícil e sofrido, especialmente para os pais. Além disso, existe sempre a possibilidade da criança ficar sabendo sem querer, por outras pessoas que não sejam os pais. Quando ela descobre dessa forma poderá surgir um sentimento de traição por achar que foi enganada, de tal modo que perca a confiança nos pais.
Os pais vivem o fantasma de serem rejeitados e abandonados caso a verdade sobre a adoção seja revelada, e o que se percebe é que, após o tempo necessário da acomodação das emoções, os laços entre eles se fazem por um arranjo muito mais forte de amizade, amor e confiança.
A opinião de terapeutas, psicólogos e especialistas no assunto são praticamente unânimes: a criança tem o direito de conhecer a história de sua vida. O ideal é que o assunto seja tratado o mais cedo possível, de forma verdadeira e natural.
Segundo a psicóloga Lídia Weber, quando ocorre uma revelação tardia ou inadequada, os riscos para uma disfunção familiar são muito sérios. "Crianças que sabem após os seis anos ou através de terceiros, que não seus pais adotivos, sofrem muito e sentem-se traídos, além de passar a sentir vergonha de sua situação, pois pensam que se é uma coisa tão boa, porque os pais esconderam todo esse tempo? Contar e recontar para a criança é a primeira regra ética da adoção!", garante a doutora.

Como e quando contar ao seu filho sobre a adoção?

Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar que cada criança é diferente da outra, assim como cada família. Desta forma, não há como obter uma resposta padrão para essa pergunta.
É importante que os próprios pais possam ir sentindo o momento ideal. Uma grande dica para tal é tentar introduzir o assunto a partir de perguntas formuladas pela própria criança. Então, no momento em que a criança começar a formular perguntas do tipo: "Mamãe / papai ! como eu nasci?" ela estará dando um sinal de que vai ter respaldo de seu mundo interno para "compreender" o que lhe for explicado.
Sobre este "compreender" acho muito importante enfatizar que a linguagem e a forma de contar sobre a adoção para uma criança deve ser apropriada para a sua idade para que realmente haja compreensão e para que esta não seja traumática (quando a criança recebe uma informação em quantidade e qualidade incompatível para a sua idade).
A criança apreende o mundo de uma forma diferente do adulto, até porque seu potencial cognitivo ainda não foi totalmente desenvolvido. Portanto, procure falar com o seu filho da maneira mais próxima da sua compreensão, mostrando-lhe claramente o quanto você desejou e esperou a sua vinda ao mundo. Afinal, a adoção é um grande ato de amor. Não será bonito e saudável contar para o seu filho sobre essa história?

Cólica Menstrual ou Dismenorréia


Cólica menstrual é o sintoma normal que acompanha a menstruação.
Também é chamada de dismenorréia e afeta 50% das mulheres em idade fertil.
Juntamente com a Tensão Pré-Menstrual é uma das principais queixas das mulheres, responsável por perda de dias inteiros de estudo ou trabalho.
Ao contrário do que se pensava antigamente a cólica menstrual tem tratamentos muito eficazes que melhoram muito a qualidade de vida da mulher nestes dias.

Sintomas da Cólica Menstrual

O principal sintoma é a dor no baixo ventre ou na barriga e em algumas mulheres a dor parece vir das costas para a frente.
É uma dor em cólica ou seja vai e volta.
Costuma aparecer algumas horas antes ou junto com a menstruação.
Geralmente toda a região do abdomem fica dolorida e pode ser acompanhada de sintomas gerais como:
1. Enjoos 2. Diarréia 3. Vômitos 4. Cansaço 5. Dor de cabeça 6. Nervosismo 7. Vertigem e até mesmo desmaios.

Dismenorréia Primária

É a cólica normal ou fisiológica e atinge perto de 50 % das mulheres.
Costuma aparecer logo após as primeiras menstruações.
Para se entender o mecanismo da cólica é preciso entender o que é a menstruação.
A menstruação é a limpeza da camada interna do útero que foi preparada durante o ciclo menstrual para receber uma gravidez.
O organismo feminino para evitar uma perda excessiva de sangue que acompanha esta limpeza faz com que o útero se contraia.
Quem realiza este processo é uma substância chamada prostaglandina que também é responsável pela dor.
Portanto a Dismenorréia Primária é uma condição normal do ciclo menstrual de algumas mulheres.

Dismenorréia Secundária

Já na dismenorréia secundária existe uma causa para a dor. Uma característica é que ela não aparece logo após o início da menstruação mas geralmente após alguns anos ou após algum fato.
Entre as causas mais comuns de dismenorréia secundária estão:
1. Alterações nos ovários. 2. Alterações no útero. 3. Endometriose. 4. Hímen sem orifício para sair a menstruação. 5. Uso de Diu. 6. Miomas. 7. Malformações Uterinas. 8. Doença Inflamatória Pélvica.
É imprescindivel a consulta a um(a) médico(a) ginecologista para estabelecer a causa da dor e o tratamento.

Tratamento

O tratamento da dismenorréia primária é a base de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e portanto bloqueiam a dor.
É muito importante que eles sejam tomados logo ao primeiro sinal de menstruação ou dor, o que vier primeiro, para evitar a formação das prostaglandinas.
Apesar de muitos eficazes, alguns grupos de antiinflamatórios podem atacar o estômago e intestinos mas já existem grupos onde este efeito é minimizado.
No caso da dismenorréia secundária também os (AINEs) podem ser utilizados, mas é importante que a causa da cólica seja estabelecida para se fazer o tratamento eficaz.
Uma medicação que também pode ser usada é a pílula anticoncepcional.
Fonte: www.gineco.com.br

Fibras para o seu Intestino!

As fibras alimentares têm ocupado uma posição de destaque devido aos resultados divulgados em estudos científicos recentes que demonstram a ação benéfica desses nutrientes no organismo e, a relação entre o seu consumo em quantidades adequadas e a prevenção de doenças.
Um dado preocupante, quando se analisa o hábito alimentar da população brasileira, é que em geral, verifica-se uma baixa ingestão de alimentos fontes de fibras, principalmente nos grandes centros urbanos onde a correria do dia-a-dia influencia de forma negativa no estilo de vida das pessoas contribuindo para o maior consumo de produtos refinados, menor freqüência de alimentos naturais na dieta e a substituição de refeições caseiras por lanches rápidos, na maioria das vezes gordurosos e desbalanceados.
A presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por um período longo de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças crônicas, como: constipação ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"), doenças cardiovasculares e câncer de intestino. O aumento na ocorrência das doenças citadas justifica a importância de se atingir a recomendação diária de fibras (25 a 30 gramas para um adulto saudável) com o objetivo de reduzir os riscos de desenvolver tais patologias.
As indústrias de alimentos, aproveitando a oportunidade, invadiu as prateleiras dos supermercados com vários produtos enriquecidos em fibras, visando atender à demanda crescente de indivíduos interessados em resgatar hábitos saudáveis. Ao se deparar com um número grande de produtos, é comum surgirem dúvidas, como: O que escolher? Por que devo aumentar a ingestão de fibras na alimentação? Como posso obter a quantidade diária de fibras recomendada através do consumo de alimentos naturais?
Para você entender melhor o assunto, vamos começar com a definição de fibras! As fibras alimentares são componentes das paredes dos vegetais, não digeridos pelas enzimas do sistema digestivo humano, portanto não fornecem calorias. Esses nutrientes pertencem ao grupo dos carboidratos, encaixando-se na categoria dos polissacarídeos (carboidratos complexos).
Veja na tabela abaixo, um resumo que traz os tipos de fibras, as melhores fontes alimentares e suas principais ações no organismo:
Classificação Tipos Fontes Ações
Fibras Solúveis Pectina Gomas Mucilagem Beta glucana Hemiceluloses (algumas) Frutas Verduras Aveia Cevada Leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico) · Retardo na absorção de glicose
· Redução no esvaziamento gástrico (maior saciedade)
· Diminuição dos níveis de colesterol sangüíneo
· Proteção contra o câncer de intestino
Fibras Insolúveis Lignina Celulose Hemiceluloses (maioria) Verduras Farelo de trigo Cereais integrais (arroz, pão, torrada) · Aumento do bolo fecal
· Estímulo ao bom funcionamento intestinal
· Prevenção de constipação intestinal
Entretanto, apesar da ação benéfica das fibras no organismo, altas doses é desaconselhável, pois o excesso pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente na de cálcio e de zinco.
Para aumentar o consumo de fibras, inclua gradativamente em sua dieta, as fontes alimentares mencionadas nas tabelas. Lembre-se também de ingerir maior volume de líquidos (8 a 10 copos por dia), permitindo assim que as fibras desempenhem melhor seu papel e que o sistema digestivo se adapte à nova situação.

15 de ago. de 2010

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Renato Ribeiro Velloso


Na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.
Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.
Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.
Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.
A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.
 

Violência doméstica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc.[1] Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência sexual contra o parceiro.

Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo (patrimonial); violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas, jurídicamente produzindo danos morais; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos. Enquadradas na tipologia proposta por Dahlberg; Krug, [2] na categoria interpessoais, subdividindo-se quanto a natureza Física, Sexual, Psicológica ou de Privação e abandono. Afetando ainda a vida doméstica pode-se incluir da categoria autodirigida o comportamento suicída especialmente o suicídio ampliado (associado ao homicídio de familiares) e de comportamentos de auto-abuso especialmente se consideramos o contexto de causalidade. É mais frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, contra a esposa, contra o marido e filhos. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relacionamento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".
Note que o poder num relacionamento envolve geralmente a percepção mútua e expectativas de reação de ambas as partes calcada nos preconceitos e/ou experiências vividas. Uma pessoa pode se considerar como subjugada no relacionamento, enquanto que um observador menos envolvido pode discordar disso.
Mulher no hospital depois que o marido dela a espancou
Muitos casos de violência doméstica encontram-se associados ao consumo de álcool e drogas, pois seu consumo pode tornar a pessoa mais irritável e agressiva especialmente nas crises de abstinência. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto sóbrio, o que pode dificultar a decisão da parceiro em denunciá-lo.


Violência e as doenças transmissíveis são as principais causas de morte prematura na humanidade desde tempos imemoriais, com os avanços da medicina, disponbilidade de água potável e melhorias da urbanização a redução das doenças infecciosas e parasitárias, tem voltado o foco da saúde pública para a ocorrência da violência. Contudo como observa Minayo e Souza [3] este é um fenõmeno que requer a colaboração interdisciplinar e ação multiprofissional, sem invalidar o papel da epidemiologia para o dimensionamento e compreensão do proplema alerta para os riscos de reducionismo e necessidade de uma ação pública.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Um estudo realizado em São Paulo [4] encontrou-se quanto à relação autor-vítima, que 1.496 (81,1%) agressões ocorreram entre casais, 213 (11,6%) entre pais/responsáveis e filhos, e 135 (7,3%) entre outros familiares. Esse mesmo estudo referindo-se acerca dos motivos da agressão, os chamados “desentendimentos domésticos” que se referem às discussões ligadas à convivência entre vítima e agressor (educação dos filhos; limpeza e organização da casa; divergência quanto à distribuição das tarefas domésticas) prevaleceram em todos os grupos, fato compreensível se for considerado que o lar foi o local de maior ocorrência das agressões. Para muitos autores, são os fatos corriqueiros e banais os responsáveis pela conversão de agressividade em agressão. Complementa ainda que o sentimento de posse do homem em relação à mulher e filhos, bem como a impunidade, são fatores que generalizam a violência.
Há quem afirme que em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A cultura popular tanto propõe a proteção das mulheres (em mulher não se bate nem com uma flor) como estimula a agressão contra as mulheres (mulher gosta de apanhar) chegando a aceitar o homicídio destas em casos de adultério, em defesa da honra. Outra suposição é que a maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família. Segundo Dias [5] o fenômeno ocorre em todas as classes porém mais visíveis entre os indivíduos com fracos recursos econômicos.
A violência praticada contra o homem também existe, mas o homem tende a esconder mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme. Analisando os denominados crimes passionais a partir de notícias publicadas em jornais Noronha e Daltro [6]identificaram que estes representam 8,7% dos crimes noticiados e que destes 68% (51/75) o agressor era do sexo masculino (companheiro, ex-companheiro, noivo ou namorado) nos crimes ondea mulher é a agressora ressalta-se a circunstância de ser o resultado de uma série de agressões onde a mesma foi vítima.

Piercings e seus perigos


Os piercings podem ser muito perigosos quando colocados em áreas formadas por cartilagens. Na língua, é possível até que abalem a estrutura dos dentes
Algumas partes do corpo são muito perigosas para a colocação de piercings. Recentemente sete adolescentes americanos tiveram infecções graves depois de pôr piercings na cartilagem da orelha em um quiosque de shopping. A falta de higiene na hora de fazer o furo teve sua parcela de culpa, mas o local escolhido foi o maior vilão dos problemas enfrentados pelos adolescentes.
"Com exceção do lóbulo, a orelha é muito mal vascularizada, o que torna o organismo quase incapaz de reagir a uma infecção ou alergia", explica Gilberto Sitchin, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz, em São Paulo. Mesmo que se observem todos os cuidados de higiene e o material do piercing seja inerte (como aço cirúrgico, ouro ou platina), ainda assim existe perigo, segundo o especialista. Veja no quadro abaixo alguns dos riscos mais comuns que o piercing oferece para determinadas partes do corpo.
No alto da orelha
A baixa vascularização pode levar à deformação da cartilagem, exigindo cirurgia plástica reparadora
Nariz
A haste interna - em geral longa para facilitar o manuseio – pode machucar o septo nasal.
o risco de infecção é grande, pois o local é úmido e está constantemente em contato com a poluição
Umbigo
O corpo estranho pode provocar a formação de cistos, levando à necessidade de cirurgia.
O risco de infecção é muito grande. Como muitas pessoas se esquecem de enxugar bem a região, ela fica úmida e expostas a bactérias.
Língua
Há risco de desgaste da parte interna dos dentes da frente da arcada inferior e de perda óssea capaz de abalar a estrutura dental.
O local é quente e úmido, perfeito para a proliferação de bactérias
Fontes: Revista Veja, 27/Nov/2002, pág. 130, e revista VEJA Especial JOVENS - setembro/2001
Outros Problemas Comuns
Modismo ou não, o uso tanto de tatuagens quanto de piercings tem seu preço. A pessoa se expõe a riscos de contaminação por bactérias que causam infecções como impetigo ou por vírus que causam doenças como a hepatite, a Aids, a sífilis e muitas outras. Segundo o dermatologista Antônio Carlos Martins Guedes, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, o único caso registrado, no mundo, de lepra transmitido por objeto aconteceu durante um processo de tatuagem. A contaminação acontece porque os procedimentos nem sempre são realizados em boas condições de higiene. Em muitos casos, agulhas são reutilizadas e, como há sangramento da região que vai ser trabalhada, até o dedo ou algodão utilizado para estancar o sangue pode transmitir doenças.
Também podem surgir reações alérgicas e cicatrizes indesejáveis como as queloideanas. E se a pessoa tem algum tipo de doenças dermatológica, como psoríase, líquen plano, vitiligo e verrugas, estas podem aparecer nos locais do trauma, como explica a dermatologista Maria Antonieta Rios Scherrer. Segundo ela, a tatuagem também pode provocar um tipo de reação inflamatória, chamada granuloma, ocasionada pela presença de corpos estranhos que penetram na pele durante o ato de tatuar, ou pelo próprio pigmento introduzido.

O poder da terceira idade Paula Grinover


Idosos brasileiros formam um grupo de 15 milhões de consumidores mal atendidos
Eles não se enquadram em estereótipos de vovôs que praticam esportes radicais nem de velhinhos abandonados em asilos. Os idosos brasileiros formam um grupo muito heterogêneo de 15 milhões de consumidores (14% da população adulta), que deve chegar a 30 milhões de pessoas até 2020, a maioria mulheres, com uma renda que soma R$ 7,5 bilhões ao mês, o dobro da média nacional, e que têm muito mais poder de influenciar hábitos de consumo nas famílias do que se imagina. Estas são algumas das principais conclusões de uma pesquisa inédita no Brasil sobre o perfil da terceira idade, o Panorama da Maturidade, que acaba de ser concluída pela Indicator GfK após dois anos de trabalho.
A pesquisa ouviu 1,8 mil homens e mulheres com mais de 60 anos nas grandes regiões metropolitanas do País e em Goiânia e Brasília. O objetivo foi investigar o perfil dessa parcela da população, buscando conhecer características de comportamento, gastos, saúde, alimentação, moradia, transporte, educação, cultura, lazer e consumo de mídia. O seminário Terceira Idade - Panorama Social de um Mercado em Expansão, realizado em São Paulo, discutiu a questão com especialistas de várias áreas que se envolveram na pesquisa.
Os dados levantados mexem com a imagem tradicional dos velhinhos-problema. Ao contrário, são eles os responsáveis pela manutenção de 25% dos lares nacionais, ou seja, 47 milhões de domicílios. De cada cem entrevistados, 68 declaram ser responsáveis pelas decisões de compra da família.
Apenas 15% deles não têm renda alguma. Já a renda média mensal dessa parcela da população é de R$ 866. E eles estão em maior número na classe A/B do que a média nacional, segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Pesquisa de Mercado (Anep). Trinta e um por cento dos idosos pesquisados fazem parte dessa classe, contra 29% do total nas regiões metropolitanas. E também estão em menor número na classe D/E - 34% na pesquisa contra 35% considerando-se toda a população avaliada pela associação.
"Tradicionalmente, as pesquisas de mercado descartam as opiniões daqueles com mais de 60 anos, desprezando uma parcela da população que se revela mais importante nas decisões do lar do que se imagina", diz Paulo Cidade, sociólogo e gerente da Indicator GfK, responsável pelo estudo. "As entrevistas revelaram que os idosos têm um caráter fortíssimo de formadores de opinião, geralmente cuidam dos netos para que os filhos possam trabalhar, influenciando assim toda a família", completa ele.
Um dos conceitos centrais utilizados na análise dos dados é que a terceira idade não acontece de uma hora para outra, ela tem um caráter de processo, já que as pessoas não se transformam de repente ao passarem dos 60. "Portanto, o aspecto heterogêneo desse grupo não é diferente do resto da sociedade e isso é fundamental na hora de pensarmos estratégias de comunicação que incluam essas pessoas", diz Cidade. "Será que, em vez de vender imagem de beleza, não seria interessante pensar em elegância, que inclui as pessoas mais idosas?", questiona.
Outro dado que aparece nas entrevistas é que a visão negativa da velhice, que permeia a sociedade em geral, também está entre aqueles que já chegaram nela e, portanto, há uma grande aversão à rotulação de terceira idade. Esses consumidores revelaram um desejo de ser incluídos, e não separados dos demais cidadãos na hora de se verem retratados pela mídia. Afinal, eles são fortes consumidores de produtos de comunicação. Entre as atividades que mais fazem dentro de casa, assistir à televisão vem em primeiro lugar, seguida de ouvir rádio: 87% dos entrevistados assistem à televisão diariamente e 59% ouvem rádio todos os dias. No levantamento semanal, o hábito é ainda maior, 92% assistem à televisão ao menos uma vez por semana e 72% ouvem rádio nesse período. A leitura de jornais e revistas também está entre as atividades mais freqüentes.
As maiores despesas dos idosos são com o supermercado, 24% do total de gastos. Em seguida vêm os gastos com planos de saúde, 9%, e com luz e telefone, ambos representam 6% do orçamento. Nas despesas pessoais, a compra de remédios tem o maior peso, 10%, e em seguida vêm as viagens, 5%. Mais da metade desses idosos fez ao menos uma viagem no último ano.
Dos entrevistados, 45% têm plano de saúde. "Isso significa que o crescimento acelerado dessa parcela da população tem grande impacto também nas políticas públicas, já que mais da metade dos idosos depende dos serviços de saúde do governo", acrescenta Paulo Cidade. A questão da previdência, tanto pública como privada, também terá grande influência na vida da terceira idade. Hoje apenas 1,3% dos idosos vive com aposentadoria privada, e 86% do restante nunca pensou nisso, o que indica um enorme mercado potencial para os jovens de hoje.
"As próximas gerações chegarão a essa idade de outra forma, com outros tipos de retaguarda financeira, e é isso que o mercado precisa antever. O grande objetivo da pesquisa é fornecer informações estratégicas para grandes corporações que devem se preparar para futuras transformações sociais", completa o sociólogo.
A pesquisa chegou a oito grandes grupos de perfis com as características pessoais e de estilo de vida dos idosos. Esse refinamento, que vai além dos números, nunca havia sido mapeado no Brasil e pode fornecer valiosas informações para pensar se estratégias de marketing tanto para as atuais gerações de jovens, que em breve farão parte dessa parcela, como para os idosos. "Podemos concluir que há um grande mercado potencial de produtos específicos para a terceira idade, como também há uma grande necessidade de readequar os produtos e serviços que já existem para atender também os idosos", diz Paulo Cidade. Um dos problemas levantados pelos entrevistados na hora das compras, por exemplo, é a dificuldade de ler rótulos.

Como se alimenta o coração? Mercedes Malavé Gonzáles

  Memória e amor interior: como se alimenta o coração? 
Enquanto lia o inspirador artigo de Jutta Burgraff, intitulado "Aprender a perdoar", eu me punha a  pensar que somente um coração grande e bem alimentado de recordações é capacitado para o perdão.
Para que o ato de perdoar seja sincero e profundo - nem fingido, nem tampouco superficial ou passageiro - é preciso possuir um coração generoso. Um coração calculista, fraco, reagiria negativamente ante a exigência de perdoar, por exemplo, uma injustiça. Inclusive poderia até considerar isso como um ato “injusto”, pois, para esse tipo de coração, quem quer que tenha atraiçoado alguém ou deixado uma pessoa ferida não “merece” tal atitude advinda do perdão.
Mas como é possível fazer crescer diariamente o coração? De que se alimenta ele? Sabemos que a inteligência cresce mediante o conhecimento, e que a vontade se fortalece graças à repetição de atos bons, praticados com liberdade. O coração cresce quando ama, mas em que consiste exatamente o amor, o ato de amar? Se nos concentrarmos na dimensão interior do ato de amar, poderemos dizer, antes de tudo, que amar é recordar. O amor interior se exercita mediante um ato da memória. De fato, a palavra recordar vem do latim re-cordaris e significa literalmente "fazer presença de novo no coração", ter continuamente presente aquilo que amamos.
Entendemos por memória a faculdade através da qual exercitamos o ato interior de recordar coisas previamente conhecidas. O célebre Santo Agostinho desenvolveu amplamente o tema da memória, em sua obra De Trinitate. Em algumas passagens, ele explica que tudo o que o homem conhece por meio dos sentidos corporais fica impresso na memória ao modo de imagens semelhantes às do exterior. Portanto, o ser humano pode trazer de novo para dentro de si aquelas realidades que no momento estiverem ausentes. A esta presença consciente, Santo Agostinho denomina “mirada interior”, que equivale a uma recordação ou lembrança. É a vontade que se encarrega de levar e trazer essas recordações, uma vez que temos a capacidade de reter ou rechaçar certos pensamentos. Capacidade, diga-se, que não é simplesmente dada, pois não é fácil desfazer-se das lembranças: é necessário exercitar-se com disciplina e constância para que, paulatinamente, esses pensamentos diminuam de intensidade, de forma a não sombrearem o mundo interior da pessoa.
Quando a vontade se acha suficientemente disposta a permanecer unida ao ser amado mediante um pensamento ou recordação constante, então podemos dizer que aí existe amor, isto é, amor em sua dimensão interna. Amor interior ou recordação, que tem como sua morada ou permanência aquilo que costumamos chamar de coração. Ao nos referirmos, aqui, a coração, estamos nomeando uma faculdade por meio da qual somos capazes de nos manter fixados em um pensamento, ao mesmo tempo em que realizamos outras operações do intelecto e da vontade - tanto internas como externas - como o estudo, o trabalho, o diálogo, o lazer etc.
Hoje em dia o ser humano, saturado de más notícias, e continuamente exposto aos sofrimentos que padecem tantas pessoas no mundo, sente dificuldade em recordar coisas boas e agradáveis. Devido a isso, pode ocorrer que experimente um forte desejo de varrer de sua memória as lembranças tristes ou dolorosas. Com muito mais razão, aqueles que já experimentaram em sua própria vida uma grande dor buscam uma explicação que cure seus corações e lhes permita obter um pouco de felicidade e de serenidade em face do sofrimento pelo qual passaram.
Tim Guénard, depois de ter sido abandonado pela mãe, de receber surras do pai, de ser maltratado pela madrasta e pelos funcionários que o vigiavam nos diversos reformatórios em que viveu; depois de ter sido vítima de violação e abuso infantil (roubo, prostituição, brigas de rua etc.), explica em seu livro Más fuerte que el odio (Mais forte que o ódio) que durante anos  viveu unicamente pela motivação – recordações, lembranças  – de querer matar o pai, até o momento em que se deparou com o amor de pessoas igualmente feridas, mutiladas interiormente, como ele. Diante disso, seu coração “se pôs de joelhos”, conta ele: "Devo a essas pessoas a minha vida, além de uma tremenda lição de amor. Este reencontro inesperado com o Amor conturbou minha existência… Posso testemunhar que o perdão é o ato mais difícil de praticar. E o mais digno do ser humano. Para mim, trata-se de um combate, o mais encantador de todos. O amor é a minha estocada final". Foi o amor que fez seu coração ajoelhar-se e, nessa condição de aparente vulnerabilidade, permitiu-lhe iniciar esse caminho poderoso, de duro combate, que o levou a  perdoar seu pai.
Quando amamos, permanecemos no ser amado, contemplando-o. Quer dizer, miramos o ser amado desde nosso interior, por isso ninguém pode nos obrigar a apagar alguma recordação, a não  permanecer nela. Este é o  ato que dá grandeza ao coração.
Victor Frankl afirma em sua biografia que o que fez com que ele sobrevivesse nos campos de concentração nazistas foi a lembrança de sua esposa. Quando as forças físicas e psíquicas falharam, quando já não tinha mais energia para sobreviver, seu coração demonstrou a força regeneradora do corpo e do espírito. Foi esse ato de recordar sua mulher, esse  apegar-se interiormente a ela, a fonte de uma surpreendente fortaleza que lhe permitiu superar as torturas dos soldados e do inverno, sem se entregar à morte: “eu a ouvia ora a me responder, ora a  sorrir para mim com aquele seu olhar franco e cordial. Real ou não, o seu olhar  me parecia mais luminoso que o sol do amanhecer... Compreendi como o homem, desprovido de tudo neste mundo, ainda assim pode conhecer a felicidade  - mesmo que seja momentaneamente - se ele contempla interiormente o ser amado”.
O coração se adéqua ao tamanho e às exigências daquilo ou daquele ser que ama, pondo-se no mesmo nível seu. Se se trata de algo inferior ao homem, o coração se torna pequeno e mesquinho, porque o objeto do seu amor não lhe exige grande esforço de conhecimento e de sacrifício pessoal. Ao contrário, quando o objeto amado é igual ou superior a quem ama, o coração se faz grande e poderoso, como experimentou Victor Frankl em si mesmo.
Costuma-se identificar o coração apequenado com o homem egoísta, que minimizou sua capacidade de contemplar o mundo ao redor, com sua beleza e seus problemas, por ter permanecido encerrado dentro de si, subjugado a um querer que o reduziu em sua capacidade de entrega e de amor. Mais adiante voltaremos sobre este ponto, quando tratarmos das obsessões e apegos.
Se amar é principalmente um ato interior, mirada constante do coração em relação ao ser amado, isto significa que no ato de amar confluem todas as potências humanas. Requer inteligência, para poder imaginar e conhecer o ser amado. Requer ainda a vontade de querer contemplá-lo, o que se traduz por um contínuo sim do amante, desde o mais profundo de sua intimidade, um sim que não pode ser automático nem totalmente inconsciente, porque então deixaria de ser livre. Deste modo, a pessoa inteira se amolda, adapta suas potências e as dirige, conformando-se àquilo que ama. Com  razão diz a Escritura: onde está teu tesouro - e podemos dizer, onde estão tuas recordações:  ambições, ideais, metas, desejos, pessoas, coisas etc. - aí está teu  coração, agarrando-se cada vez mais a esse tesouro.
Vejamos um exemplo das manifestações comportamentais de um coração pequeno. Faz tempo, li que em dois países estupendos e com grandes possibilidades materiais, como os Estados Unidos e a Inglaterra, os proprietários de animais de estimação haviam investido grandes somas de dinheiro na compra de presentes natalinos para  os seus animais: jóias feitas de ouro e de pérolas verdadeiras, gastos com hotéis para animais -  habitações com ar condicionado e purificadores de ambiente, campos para exercícios com amestradores de animais etc. Tudo isso ocorria na mesma ocasião (de festividades natalinas) em que a UNICEF publicava seu relatório intitulado «O Estado Mundial da Infância 2006: Excluídos e Invisíveis». A Diretora Executiva da UNICEF, Ann Veneman, comentava, em uma coletiva de imprensa, em Londres, que «não pode haver um progresso duradouro se continuarmos a  descuidar das crianças mais absolutamente carentes - dos  mais  pobres  e dos mais vulneráveis, do explorado e do abusado». O relatório  é vasto em dados precisos sobre a situação das crianças pobres, desprovidas dos bens materiais mais básicos e sem quaisquer oportunidades de educação.
Se bem que as injustiças sociais e a marginalidade tendam a nos fazer reagir e exclamar: “como é possível que estas coisas estejam acontecendo no mundo!”, nem sempre refletimos acerca da relação que isso possa ter com o egoísmo pessoal, com a falta de coração. Pode-se pensar que uma coisa é o amor aos animais de estimação, a um capricho, a um luxo etc., e outra coisa são os problemas do mundo quando, na realidade, ambas as situações têm seu ponto de encontro no coração das pessoas.
Um coração apequenado dificilmente notará os problemas que ocorrem ao seu redor, por ter se tornado insensível. Deste modo se paralisa, paulatinamente, o curso das ações que poderiam contribuir para uma pequena solução - ou não tão pequena - dos problemas em escala mundial. Pensemos, por exemplo, o que teria sucedido se, por ocasião desses festejos natalinos de 2006, esses 150 milhões de dólares que, segundo o artigo, foram gastos em presentes de natal para animais, tivessem sido convertidos em alimentos e presentes para os milhões de crianças pobres que existem no mundo. Nem toda a responsabilidade dos problemas sociais deve ser atribuída aos governos e à  ineficácia das finanças  públicas.
E não seria apenas esta dimensão material da justiça social a única que se transformaria se as pessoas, ou, prefiro dizer, se nós todos nos exercitássemos neste esforço comum para engrandecer o coração.  Melhorariam sobretudo as relações humanas, e se fortaleceria a família, os casamentos, os namoros, os noivados.  Descobriríamos também a verdadeira dimensão da caridade cristã, que é essencialmente um ato de amor interior. Poderíamos começar, exercitando-nos no esforço diário para recordar aqueles que sofrem por serem deixados sozinhos, porque necessitam de amor: as crianças, os doentes, os pobres, os idosos... 
Com toda certeza perceberíamos como o coração começa a se sensibilizar progressivamente. Adquirir a profundidade daquelas pessoas que sabem acolher e compreender as demais é uma urgência deste novo milênio, pois não queremos que ele volte a padecer com as guerras e o ódio do século passado.
É bom saber que este ato de recordar não implica necessariamente um sentimento: satisfaz-se com um puro e simples ato da memória, um "fazer presente no coração" aquelas realidades, uma e outra vez, para ir adquirindo uma maior sensibilidade interior frente aos problemas e às pessoas.